A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a
entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade
– e aclamado pelo povo simples, que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do
Senhor”. Esse povo tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia havia poucos
dias e estava maravilhado. Ele tinha a certeza de que este era o Messias
anunciado pelos profetas; mas esse mesmo povo tinha se enganado no tipo de
Messias que Cristo era. Pensavam que fosse um Messias político, libertador
social que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos
tempos de Salomão.
Esses ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi:
bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”.
Os ramos santos nos fazem lembrar que somos
batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores
da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que esta é
desvalorizada e espezinhada. Os ramos sagrados que levamos para nossas casas,
após a Missa, lembram-nos de que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela
salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao
Calvário, mas que chegará à Ressurreição.
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